Pain II - The Day After
"How do you pick up the threads of an old life? How do you go on, when in your heart you begin to understand... there is no going back? There are some things that time cannot mend. Some hurts that go too deep, that have taken hold."
terça-feira, julho 09, 2013 | | 0 Comments
Pain II
"Eu sei que não, seria um sacrilégio mudar a cor a esses olhos!"
segunda-feira, julho 08, 2013 | | 0 Comments
Pain
"I give up, I give in, I let go, let's begin, cause no matter what I do my heart is filled with you"
quinta-feira, julho 04, 2013 | | 0 Comments
Pequeno
Estou sem paciência para pessoas pequenas, pensamentos pequenos, atitudes pequenas.
Talvez porque tudo que me rodeia é pequeno, até eu mesma.
De dias pequenos em fases pequenas, me mexo todos os dias pequenos.
E se montar o puzzle de todos os dias pequenos com todas as pessoas pequenas, torna-se uma pequenez enorme.
E porque a pequenez me dá azia, nem comer em prato grande consigo.
E o prato é tão pequeno, tão pequeno, que só me lembra da pequena grande falha que é a minha existência.
Dizem que a vida é feita de pequenos momentos, e que toda a grande corrida é feita de pequenas metas e pequenas batalhas.
Mas esta batalha de nada tem pequeno, a não ser a pequenez da minha alma, o clichê de em nada pequeno ser o que sinto e o que me falta.
E se de pequeno em pequeno se constrói algo tão mau, preciso de um grande momento gordo como o tamanho de uma casa - e não da alma.
E até a casa grande, que antes era pequena, se torna imensa porque a pequena luz que me rodeia não chega sequer para aquecer-me a mim.
E é horrível sentir-me encolhida, quando sei que fora de portas o que transmito são grandes momentos de sorriso aberto, que mais parecem pequenas facadas certeiras.
São fases pequenas de pessoas pequenas que pensavam que, de pequeno em pequeno, se mudava o mundo.
domingo, janeiro 27, 2013 | | 0 Comments
Letras de Fogo
segunda-feira, novembro 26, 2012 | | 0 Comments
Antes do Pôr-do-Sol
Eu: Estar sozinha é melhor do que sentar-me perto dum amante e sentir-me só. Não é tão fácil para mim ser uma romântica. Começas dessa forma e, depois de teres sido tramada algumas vezes, tu ... tu esqueces-te acerca de todas as ideias ilusórias, e apenas aceitas o que entra na tua vida. A verdade é que nunca fui muito tramada, apenas tive muitos ... relacionamentos de treta (...); não havia uma ligação real ou excitação. Pelo menos não do meu lado.
Eu: Sabes, nem sequer é isso ... Eu estava bem. Até ter lido o teu livro. Agitou merdas para fora. Recordou-me como era genuinamente romântica, de como tinha tanta esperança nas coisas ... e agora é como se ... eu não acredito em nada relacionado com o amor, já não sinto nada pelas pessoas. De certa forma, pus o meu romantismo todo “naquela noite", e nunca mais fui capaz de sentir aquilo de novo. Como se de alguma forma "aquela noite" tivesse tirado coisas de mim, eu expressei-as a ti e tu levaste-as contigo! Fez-me sentir fria, como se o amor não fosse para mim!
Tu: Eu não acredito nisso! Eu não acredito nisso!
Eu: Sabes que mais? Realidade e amor são quase cantraditórias para mim. É engraçado!!! (...) Mas o que significa o amor da tua vida? O homem certo? O conceito é absurdo; a ideia de que só podemos ser completos com outra pessoa é ... DIABÓLICA!!!
Tu: Posso falar???
Eu: Sabes, eu acho que já me partiram o coração vezes demais, e depois recuperei. Então agora, sabes, desde o começo, não faço nenhum esforço, porque sei exactamente o que vai acontecer...
Tu: Não podes fazer isso!!!! Não podes viver a tua vida a tentar evitar dor (...).
...
segunda-feira, novembro 26, 2012 | | 3 Comments
(...)
Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não?
(...)
Fernando Pessoa
Tem corpo -e meio-
fugiu-me a calma
(de olhar meigo
e sorriso matreiro)
apanhou-me a alma...
sábado, dezembro 10, 2011 | | 0 Comments
« Questões de Moral»
sexta-feira, fevereiro 25, 2011 | | 1 Comments
Essa dor não Existe
Essa dor não a trazes.
Essa dor só a usas quando queres fingir que não sabes rir.
Essa dor não existe.
Essa dor nunca a sentiste.
Essa dor não a tens (tu isso sabes, não sabes?)
Essa dor não te serve.
Essa dor só a vestes quando já não tens mais nada a dizer.
Essa dor dá-te jeito.
Essa dor é perfeita para termos todos pena de ti.
Essa dor não é nada.
Essa dor só acaba com o que ainda resta de ti. (Mas isso sabes, não sabes?)
Porque é que dela precisas?
Será mesmo que acreditas que o que não foi é aquilo que hoje te rói?
Não te maces, não te canses.... Não te mates, pois outros Homens virão fazer de ti o que eles são.
Essa dor não é tua, acho que a achaste na rua, ingrato resto de alguém.
Essa dor não é nada.
Essa dor só acaba com o que ainda resta de ti.
Essa dor não existe.
Essa dor nunca sentiste, por isso sabe-te bem.
(Isso tu sabes que eu sei.)
sexta-feira, fevereiro 25, 2011 | | 0 Comments
Principezinho
sexta-feira, fevereiro 25, 2011 | | 2 Comments
A fonte secou
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau
Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vê bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
E então rapaz então porquê a raiva
Se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia
Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão
Tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão
É só mais um dia mau, mau, mau.
terça-feira, novembro 23, 2010 | | 2 Comments
Cama
onde não exista gente
que ama
e dormirei (f)errada;
pois gente que o sente
não entende
que a (dor)mente
é só gente só ausente
a quer dormir.
sábado, novembro 20, 2010 | | 2 Comments
Bump in the road
in The Picture of Dorian Gray
quarta-feira, outubro 06, 2010 | | 0 Comments
Couple
It always fascinated me how people go from loving you madly to nothing at all. Nothing. It hurts so much. When I feel someone is going to leave me, I have a tendency to break up first before I get to hear the whole thing. Here it is. One more, one less. Another wasted love story. I really love this one. When I think that its over, that I'll never see him again like this... well yes, I'll bump into him, we'll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we'll slowly think of each other less and less until we forget each other completely. Almost. Always the same for me. Break up, break down. Drunk up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well. There's a moment in life where you can't recover any more from another break-up. And even if this person bugs you sixty percent of the time, well you still can't live without him. And even if he wakes you up every day by sneezing right in your face, well you love his sneezes more than anyone else's kisses."
in 2 Days in Paris (September 2007)
quarta-feira, setembro 22, 2010 | | 0 Comments
Shiu
E entranha-me na carne como punhais
Marcam-me o dia como anos
Fazem dos silêncios a palavra mais proferida.
Pois é, não é?
E faz-me sufocar por dentro
O tom rouco e cansado,
O que não pode ser feito termo nem escrito.
Foto: Olhares
quinta-feira, julho 22, 2010 | | 0 Comments
(...)
e é assim na complicação
dos dias maus
que vejo reflectido no teu rosto
a razão dos meus dias maus.
quarta-feira, julho 21, 2010 | | 0 Comments
A ti...
A Ti (porque sois "um só"), tenho a dizer que não conheço melhor, e que tudo de bom dentro de mim veio porque Te tinha comigo e bem perto. Quero dizer-Te que Te reconheço todo o esforço, todo o amor, todo o sofrimento por mim, e que todos os sacrifícios feitos não serão em vão, porque chegarei onde posso e onde quero. A Ti, que me deste tudo o que tenho, devo não só o meu passado mas também o meu futuro, porque sem o passado que me construís-Te, não seria Grande como esperam.
A ti, que não vales nenhum, que me roubaste segurança, que me mentiste a ponto de ficares sem dentes e que andas no mundo por ver andar os outros e que te rias da minha cara quando eu chorava, tenho a dizer-te que me és indiferente. E por ser assim, desejo-te que sejas "nada" feliz, ou feliz em "nada", porque só "nada" me trouxestem e "nada" me deste de jeito. Ainda tentaste, mas não És suficiente, nem És que chegue, porque do vazio vieste e para o vazio caminhas frustrado. Por isso, espero que sejas tão "nada" na vida como o que "nada" dás aos outros.
A ti, meu amigo do peito, te digo não ter pensado claramente quando me aproximei. Sim, sempre fui sincera, transparente, mas o meu medo de partires e a confusão no cérebro e na alma, não me permitiu deixar-te entrar. Não tinha vontade nem força para mudanças, e no hábito me confortei. Mas te digo que, neste momento, quando olho para "vós", penso que não houve erro na minha decisão (ou na falta dela). Vejo-vos firmes e apaixonados há tantos anos, vejo-vos como um dia gostaria de me ver acompanhada. E por isso fico tão feliz...!!!
A ti, tenho a dizer que és um palerma, desiquilibrado, e que devias procurar ajuda psicológica. E sobre ti mais nada digo, porque seria dar-te demasiada importância.
A ti... Pffff, quem és tu mesmo???
A ti, que é pequena a história, tenho a agradecer o carinho e a força que me deste sem saber. Tenho a dizer-te que foste a "super-cola" que precisei para juntar cacos e tenho que te pedir desculpa porque retirei de ti o que precisei, fui embora, e deixei-te só.
A ti... A ti... Sei lá que te diga a ti. Sei que me foste tão grande, mas que de grande tens pouco. Sei que me foste tão importante, mas a importância que tens agora é discutível. Sei que me foste "mais que tudo" (e foste), e, como não podia deixar de ser, deste (demos) cabo de "mais que tudo" o que tinha de bom em mim, e fiquei azeda, desconfiada. Por ti (nós), torço o nariz quando sinto que estou bem, porque já não estou habituada a sentir-me relaxada. Por ti (nós), penso automáticamente no meio de fuga a tudo que me pareça penoso, e sofro por antecipação. Por ti (nós), abri a torneira da alma e rompeu-se os canos, não sabendo agora como a fechar. Por ti (nós) fui pior pessoa, pior amiga, pior companheira, pior mulher. Por ti (nós) há feridas que são tão fundas, que desespero às vezes a pensar numa maneira de as fechar. E não consigo...
A ti, deste-me os melhores dias, meses, e ano da minha vida. És o melhor companheiro que existe à face da Terra. Não é que goste de te ver chorar, mas não existiu ninguém que o tenha feito de alma e corpo enquanto a minha alma e o meu corpo chorava também. Lembro-me e relembro-me da tua alegria extrema com os meus sucessos, da tua falta de preguiça para mim e para coisas minhas, da tua genica e força apesar de teres mais que motivos para perder toda a fé nos Homens. Lembro-me com saudade extrema do teu ouvido atento e da tua predesposição para entenderes tudo. E do que mais me lembro é só de uma frase: "Senta-te e fala comigo". E lembro-me e faz-me falta o companheirismo, os jantares a dois na treta, ou de jantar fora como amigalhaços de jornada, da partilha de coisas boas e de coisas más. Lembro-me e faz-me falta saber que conheço alguém tão bem como a mim própria, que não esconde o que é, o que sente, o que precisa, o que lhe faz falta. Porque a mim o silêncio mata-me, desconforta-me, assusta-me e da-me vontade de fugir... E principalmente lembro com amor todos os abraços sinceros, e todas as palavras sentidas e mais que sentidas, e isto sei ser a mais pura das verdades.
A ti, agradeço todos os pequenos almoços na cama, todas as "papinhas especiais para princesas :)", todos os esforços e mais alguns para receberes e te integrares com "os meus", agradeço-te até o facto de me perguntares de que côr achava eu melhor que pintasses as paredes da sala. Porque são actos tão simples, mas tão significativos do quão empenhado estavas em deixares-me fazer parte de ti. E isso é tão raro, e tão bonito e tão simples quando se sabe amar uma mulher.
A Ti... It was good as good goes.
segunda-feira, fevereiro 08, 2010 | | 2 Comments
Há quem diga
Há quem diga
que descansa para sonha-lo,
e que é lindo e com cor
e sabe bem ama-lo
a dormir a dor
de não o ter corrente,
ou de não o ter, ponto;
e que o sonho é ardente
aos olhos de um tonto.
Eu digo... Acordem.
sexta-feira, fevereiro 05, 2010 | | 0 Comments
domingo, janeiro 10, 2010 | | 1 Comments
Silêncio
brota uma nota
que enquanto vibra cresce e se adelgaça
até que noutra música emudece,
brota do fundo do silêncio
outro silêncio, aguda torre, espada,
e sobe e cresce e nos suspende
e enquanto sobe caem
recordações, esperanças,
as pequenas mentiras e as grandes,
e queremos gritar e na garganta
o grito se desvanece:
desembocamos no silêncio
onde os silêncios emudecem."
Octavio Paz, in "Liberdade sob Palavra"
E hoje sinto-me muda...
terça-feira, dezembro 22, 2009 | | 0 Comments
Em verdade te digo
quanto te olho deitado
dormindo descansado
que me pareces sereno
no teu sonho
-não devo ser eu quem vês.
terça-feira, dezembro 22, 2009 | | 0 Comments
Simples
E depois espraias
teu corpo satisfeito
de sorriso rasgado
e músicas no peito.
sem luxúria ou proveito.
meu corpo refeito
e beijas-me a boca
num toque escorreito.
sem capas ou conceito.
E depois bocejas
o sono perfeito
de quem ama e sente
na alma o respeito.
Quero fazer-te feliz
sem costume ou afeito.
Porque prometi
Porque não antevi
Porque não quero
-sem ti-.
quinta-feira, dezembro 03, 2009 | | 2 Comments
Para o meu querido Alguém.
Queria dizer que te gosto. Que te gosto muito assim. Que entraste e que tenho medo. Porque não sei, a frio, se é mútuo. Tenho medo de pôr a carroça à frente dos bois. Tenho medo que tenhas medo de mim. Não porque sou perigosa (porque de perigosa tenho pouco) mas, sim, porque exijo. Não sou simples, nunca fui. Mas também não sou complicada, simplesmente sinto. E o que sinto assusta-me, não porque não goste de sentir, porque acho que sentir torna-nos vivos, mas sim porque te vejo a deixar-me entrar, também.
Tenho medo de não te fazer feliz. Não que ache que não consiga, mas porque és diferente. Nem sei muito bem como és com o que sentes, nem sequer o que sentes nem como reages quando sentes. Sei que gostas, e isso também eu. Mas não sei se sentes suficiente, e eu não sei se o que sinto me dará forças.
Sinto que gosto de coisas complicadamente simples. Gosto de segurança, sem aborrecimento. Não me importo de discutir, desde que o objectivo final seja comum. Não me importo de distância, desde que me sinta "em casa" enquanto estás longe. Sim, gosto de atenção, de mimo. Gosto até daquele amor foleiro e meloso, cheio de beijos e carícias... Sinto que gostas também e isso é positivo.
Não sei se gostas de falar comigo, ou de sequer estar comigo. Eu sinto que sim. Mas o que sinto já me atraiçoou tanta vez, que já não confio nos sentimentos. Confio mais no que vejo, no que toco, no que me mostram.
Não gosto de me sentir insegura. E é o sentimento que me tem avassalado nestes últimos dias, porque não sei de nada. Porque tenho medo de falar. Ainda tentei, mas noto que não te sentes a vontade em falar. Pensei que fosse a tua maneira de me mandar calar. E eu calei-me. Não te quero assustar, longe de mim querer fazer-te sentir desconfortável.
Acho que acordas bem, e fazes-me bem quando acordas. Já te disse isto. A tua boa disposição é contagiante e fazes-me rir com vontade. Gosto que me façam rir, e eu sei que todas as mulheres dizem isto. Mas eu sinto-o. Acho que a vida é sempre melhor encarada com um sorriso, e sempre tentei rir-me nas minhas piores horas, assim como adoro fazer rir os outros.
Sinto que me fazes falta. Não uma falta exagerada a ponto de não conseguir fazer nada, mas saudável. Acho que a saudade é má. Não porque significa coisas más, mas porque não gosto de me sentir inquieta. Gosto de conforto. Gosto de me sentir "quente" por dentro, mas não gosto de me sentir abanada. E é abanada que me sinto nestes últimos dias.
Acho que me tens como alguém diferente do que sou. E por isso tenho medo. E por não querer mudar a imagem, por ter medo que não gostes da volta, é que me calo, que não falo. Eu sei que todo ou qualquer relacionamento é feito na base do diálogo. Mas é o início e eu calo-me. Acho que não é a hora, nem tenho coragem para te enfrentar de cara, porque o que tenho para dizer pode não ser o correcto e não quero apenas "dizer coisas". Então calo-me.
E eu não te quero longe...
E não penso mais nisto
(ponto)
terça-feira, novembro 17, 2009 | | 0 Comments
Oh me, oh wine...
Como adoro vinho. Não só pelo aconchego que me dá, mas também porque me faz ficar leve! E não é isso o mais importante na vida? O estar leve? Não pensar no que te faz sofrer ou nas pessoas que te desiludiram ao longo destes 25 anos de existência?
Talvez a idade esteja a levar a melhor. A verdade é que sou nova, mas sinto-me velha, cansada de dar e não receber, cansada de correr maratonas e nunca chegar à meta! Qual é a meta? Não sei muito bem... Talvez será encontrar o que te faz sentir "em casa", aconchegada no teu íntimo, quente por dentro, apaixonada...
É... A vida muitas vezes leva a melhor; e a melhor parte, por vezes, é o teu todo.
quinta-feira, julho 16, 2009 | | 0 Comments
Fala-me...
...
da dignidade de ser maior
coração que os simples Quadrados
-culpados-
da imensidão de ser-se gente com condição
de amor sem fim para ser-se superior
-ao furor-
das metas indistinguíveis
por ser-se forte pela mão
-da ambição-
do amor de dentro para mim
com desejo limpo e eco latido
-despido-
de falta de apatia que te crio
como quem anicha com vontade
-a saudade-.
quarta-feira, julho 15, 2009 | | 1 Comments
(In)pulso
Queria dormir.
Queria não especar
a parede
-estúpida inanimada-
até surgir boca
e palrar.
Queria não ter raiva,
nem sonho,
nem pesadelo,
nem afago,
nem vontade
-do que curo-
de ter porto,
(não cidade,
mas seguro).
Queria Ser alguém
por mim
por mais ninguém,
correr
porque faz bem,
não amar
nem odiar.
Nem abarcar
-com cérebro de berbequim-
em dias custosos,
ou fogosos.
Seria melhor
apagar trilhos
da mente
que (me) fazem acordar
o que ele sente.
terça-feira, julho 14, 2009 | | 9 Comments
Sentimento "vende-se"
-por favor-
do que não sabes
-amar-
Busco o nexo
-sexo-
na arte de colher
-cheiro-
a fim de fugir
-deitada-
do sentir presa
-apagada-
a absolutamente tudo
-ou nada-.
sábado, julho 11, 2009 | | 4 Comments
De quando em vez...
As palavras não irrompem?
De quando em vez,
Mas é raro
A escassez
De bloqueio.
De alma ferida
É um todo perigo
Chorar comedida
Sem perder nexo.
A saudade aperta no âmago
Quando subsiste o efeito
De amar o (des)alento
Definhando devagar
Por dentro...
quinta-feira, junho 25, 2009 | | 4 Comments
Fazes-me Falta
quinta-feira, junho 04, 2009 | | 6 Comments
Ouve
o ser-se natural.
Sim, ser-se só
-Mente- o que se é.
Ouve meu amor
de forma angelical,
sem mais demora
porque eu sou assim...
Não me peças
melhor que isto.
Não serei
menos vã;
Pois aquilo que entendes
nem sempre é o que quero
exprimir -redimir-
com palavras doces.
O amargo esconde-se
por entre caramelo,
o frio corta
e duro é,
tão forte como
teu ser sin(gelo).
Ouve meu amor
sem mais choro ou soluço:
Sim, o amor é vão
(já dizia alguém perfeito)
mas todos caímos
no seu enredo estreito.
Até parece errado
o ser-se natural.
Sim, ser-se só
-Mente- o que se é.
segunda-feira, maio 11, 2009 | | 4 Comments
Espaço
Cabe nele gritos acéticos, desabafos perros, beijos acesos e soluços coxos... São pulos de alegria sobre palavras treslidas em tom errado... Nele estão passeios de mão dada e cabeças baixas de quilómetros... É tudo tão desmesurado para a pequenês do Momento... Ou será tudo tão intenso para a distância que foge fria?
Mas só aqui, que ninguém nos ouve...
domingo, maio 03, 2009 | | 5 Comments
Voo
Fico tão fraco
Tão furiosamente fraco
Desmanchadamente transparente
Descontroladamente diferente
Gosto de ficar aqui
Não há espaço para esconder o fogo
E deixo-me escorregar...
Olha-me tão fraco
Tão orgulhosamente chato
Despido e destemido, tão fraco
Perigosamente desfeito no teu leito
Não há espaço para esconder o corpo
E deixamo-nos escorregar...
Vê-me tão alto
Desprendidamente alto
Inatingivelmente distante
Escondido entre as luzes... tão fraco...
Tenta-me tirar daqui
Já só quero descansar o corpo
E deixa-me flutuar...
Leva-me devagar...
domingo, abril 19, 2009 | | 2 Comments
Hoje não
Alguém tentou entrar
Mas eu já disse
Se de corpo é bem-vindo,
A alma resiste
E de fora assiste.
Ao ver uma porta aberta
Alguém entrou
E de luz ligada
Viu que não estou
Para esperar por ti…
domingo, março 08, 2009 | | 7 Comments
Not frightened
quarta-feira, fevereiro 18, 2009 | | 1 Comments
De volta
É só olhar
E volto a agarrar,
Volto a ler
As curvas da perdição;
E ler não é sofrer
mas, sim, procurar,
O que perdi, em tempos
O que fugiu da mão.
Mas fere mais
Andar a fugir
Do que se sente;
Vou tirar a teima,
Vou arrancar a mente
Como cabelo partido
No pente.
Pensou estar tudo errado,
E quem vestiu má pele
Estava deste lado;
Teimaste em riscar
O fim do meu chão
Nunca medindo a distância
quinta-feira, fevereiro 05, 2009 | | 5 Comments
Não me apetece
Virgílio Ferreira, in "Contra-Corrente 5"
sábado, novembro 15, 2008 | | 4 Comments
Bocageando
porque a Boca já dei.
De cona quase nova
só ar forçado apanha,
Não sopres que não incha;
É triste não conseguir
tão pequena façanha.
Atrás da igreja [não] foi
num belo Domingo destes.
Tu com tua verga zarolha,
deixas conas e nadgazinhas
de tal maneira insatisfeitos,
que até padres desesperados
davam melhores fodinhas.
És mau de cama, Ui Senhor!
És muito pior de pé.
Raio membrudo desobediente;
nem, necessitada, punheta
nem saliva esforçada,
levanta, desanimado, caralho,
muito menos espicha ranheta.
Arre, Mau Tumescido,
ah, D. Palma satisfeita.
Será tua amizade com ela,
-essa puta ladra gulosa-
tão viciante e potente assim
que não reste umas sobrinhas
de, tão desejado, tesão para mim?
Age seu cabrão murcho,
asno do inútil caralho.
Não vales o pequeno caralho
que tua Santa mãe te deu,
nem sequer o teu
caralho com frequência usas.
sábado, junho 14, 2008 | | 28 Comments
Lição
No rigor que toda vida exige;
O mal que consome, me alenta,
O bem que entretém, me sustenta.
Falo, silenciosa, coisas de mais
Ando, de arrasto, em constante ânimo;
Nem eu sei, nunca eu antevi
O que da vida sempre pedi.
Destemida, com medo de mudança;
Como quem pára ao fim de uma jornada
E sua vista está quebrada.
Cansada, continuo em força
Até reconhecer que andei p'ra nada;
sexta-feira, junho 06, 2008 | | 33 Comments
Tempo
Foi pouco.
Como vento. Passou
Tocou de leve…
E tudo
Levou
– longe –
Ainda bem para
Mim.
Sim… Águas passadas
Não movem
Nada...
Atracada.
E já perdi
Tempo. De ti.
Ardido?! Talvez.
Dorido?! Perdão.
- foi escassez de palavra e sentido -
Vivo?
Sim
- de nariz altivo
e olhar
sumarento -
Consigo.
sexta-feira, abril 25, 2008 | | 37 Comments
Pobre Velho
segunda-feira, março 24, 2008 | | 30 Comments
Talvez passe...
Vai-te deixando assim…
Talvez a noite deite
Talvez o dia se erga
Talvez, por entre horas,
Se faça Luz.
Mais um dia assim…
Vai-te deixando assim…
Talvez aquilo que chamas
Talvez pernas,
Talvez andas,
Se movam e corram.
Mais um dia assim...
Vai-te deixando assim…
Talvez respires os mesmos ares
Talvez não respires, ponto.
Talvez o Amor se vá
Talvez o Amor se venha.
Mais um dia assim...
Vai-te deixando assim…
Pode ser que a Vida passe…
Por ti…
quinta-feira, março 20, 2008 | | 36 Comments
Noite
quinta-feira, março 20, 2008 | | 0 Comments
A um (mais que) Ausente
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o acto sem continuação, o acto em si,
o acto que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
domingo, março 09, 2008 | | 39 Comments
O Triunfo dos Porcos
No outro dia entrei num táxi que cheirava a sexo. Cheirava nitidamente a fluído fresco e forte. E eu, já sem aguentar, disse ao taxista: "Está um cheiro insuportável neste táxi!". O homem - rapaz novo - ficou um pouco atrapalhado e justificou-se com o passageiro que acabara de transportar. Fez questão, até, de me mostrar o "spray" que usara depois para "refrescar" o carro, mas em vão. Se o passageiro era ou não do Continente Africano, não sei. Que o táxi me cheirava a sexo, ai isso cheirava, e o meu olfacto, garanto-vos, é o meu sentido mais apurado.
Com isto dos cheiros ainda aguento, saindo do táxi, ou abrindo a janela, mas com os insultos misóginos é demais. Vai haver um dia em que, qual senhora de idade atacada por um meliante, vou sacar da mala e dar-lhes tantas na cabeça que os vou deixar atordoados. Eu queria muito que chegasse esse dia, embora tenha que escolher bem a mala que vai cheirar a ranço para o resto da vida.
Odiar as mulheres e insultá-las assim, devia dar direito a cadeia. Quando for no táxi e ouvir um comentário misógino, dê cabo deles. Suje a mala se for preciso.
quinta-feira, março 06, 2008 | | 27 Comments
Minha Cura
Estou calma…
Sinto de novo
No peito
Refeito,
A Alma.
Estou calma…
Tenho meu mundo
Na palma:
Da mão - que agarra;
Do pé - que segue.
Estou calma…
Venham ventos
Venham chuvas
Venham mares
Venham brumas…
sábado, março 01, 2008 | | 32 Comments
Ser Luís "Homem"
Justo injustiçado,
Acertivo em falsidade,
Amável de tristeza,
É este Homem na verdade.
Fazer do simples
O amar dorido;
O acto eterno
De amar varrido...
Correr sangrento
De pernas leves;
Mesmo sem vento
Abrir asas
Com tempo,
E morrer
De contentamento…
É ser Leão em atitude,
É ser Homem de coragem,
É ser Anjo em plenitude…
sábado, fevereiro 16, 2008 | | 31 Comments
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- "Here is my secret. It is very simple: It is only with the heart that one can see rightly; what is essential is invisible to the eye."
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